Terrorismo
é a afirmação da impossibilidade de luta. É a aceitação da inferioridade, a
negação da ciência, do conhecimento. É dizer-se sem opção diante das melhores
alternativas. É o império medonho do egoísmo. É arma de fracos, de invejosos, de
quem não quer articular diálogos por entender que somente o seu “mundinho” deve
ser considerado. É a saída dos que
pregam a diversidade cultural só de palavras, mas no fundo alimentam empurrar
crenças, costumes e valores goela dentro – é falar de paz com mãos armadas, paz
a preço de sangue inocente.
Terrorismo
não é apenas o que ocorreu em Paris ou em New York, ou o que ocorre diariamente
nos contextos fundamentalistas (refiro-me a todos). Mata-se por inveja, ódio,
interesses financeiros, disputas por posições sociais, religiosas e
intelectuais, pela dificuldade de se conviver com diferenças especialmente no
trato subjetivo – anula-se a alteridade. O terror é a bomba que explode a cada dia: em artefatos, em palavras, em
olhares, em decisões interesseiras, em desprezos e preterições e até em
pensamentos.
A causa,
a Palavra de Deus define: é preciso compreender que “aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é
amor. [...] Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I JO 4.8, 19)
Só
uma transformação na raiz poderia fazer nascer o fruto bom da compreensão, da
bondade, da compaixão e do amor. Que Deus restaure a paz entre nós!