sexta-feira, 17 de julho de 2020

Por que celebrar bodas de oliveira?

                                                                                       (Ao meu amor eterno: Damaris Ribeiro dos Santos)
            Celebrar vem de corações gratos. Assim, celebrar as bodas de casamento é uma demonstração de nossa gratidão a Deus pela manutenção da alegria e graça da união conjugal.
            Por isso não apenas recordamos com certa nostalgia. Vamos além, e creditamos a Deus a harmonia, manutenção e prosperidade da vida a dois.
            Ao completarmos trinta e quatro anos desde que o “sim no altar” tomou vida, expressamos a nossa indagação: Por que celebrar bodas de oliveira?
            Porque é a prova da vitória sobre as intempéries. Lutas não faltam.
            Porque há um vínculo de paz, perseverança, resistência, cura, alivio e tranquilidade. Coisas que precisam ser cultivadas para brotar. A oliveira, de longeva idade evoca um pouco de tudo isso.
            Porque regamos um relacionamento com o azeite e o emplastro balsâmico do “sagrado”.
            Porque não é em vão que a oliveira esteja presente em tantas relações nas culturas de tantos povos.
            Porque o casamento é como as folhas da oliveira. A elas Jesus acorreu nos seu momento mais amargo. Delas, a unção dos reis, sacerdotes, médicos e místicos. Nelas, a representação da força e da vitória dos atletas. Por elas, o anúncio da vida e da paz pós-dilúvio. Com elas, a bênção do salmista: “[...] teus filhos, como rebento de oliveira ao redor da tua mesa”. Elas simbolizam essa força sublime de se tornar uma só carne.
            Porque ao celebrarmos, assim, evocamos e invocamos: raízes profundas, perenidade, regeneração, produtividade mesmo nas fraquezas. A eternização do que de tão sublime só se compreende na incorporação e no fruto do amor. Na memória de que tudo no começo era tão delicado como “algodão”, “papel” ou mesmo “lã”, como cantam os nossos filhos neste dia.
            E, por fim, num apenas percurso literário, porque o amor, tal como a oliveira, floresce em todo lugar onde cuidado, e paciência lhe seja condição vital de cultivo.
            Hoje, então plantamos a nossa oliveira, para que pela natureza milenar de sua existência, vencidos tantos obstáculos, simbolize-nos que o nosso “sim” se fez sentido na vida e na eternidade.
                                                                                   (seu amado, Jailson Estevão dos Santos)

sábado, 16 de maio de 2020

Condicionais em II Cr. 7.13-17

Condicionais em II Cr 7.13-17

1)                      Os três “SE” da ação de Deus  

Se EU:
a)                      Não mandar chuva
b)                      Enviar a peste
c)                      Permitir a fome

2)                      Os três “SE” para uma ação humana

SE o meu povo
a)                       Se humilhar
b)                      Orar e ME buscar
c)                      Converter-se, andar e guardar

3)                      Os resultados como promessa divina:

Deus:
a)                      Ouvirá
b)                     Perdoará
c)                      Sarará
d)                     Confirmará a bênção

Conclusão: Deixar o Senhor e não guardar os seus mandamentos é pecado de Idolatria. Todos os que O deixaram (nesse contexto de II Cr 7.13-22), é porque seguiram, por influência cultural, a outros deuses, e a eles: a) Se apegaram; b) Adoraram; c) Serviram.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

TEMPO DE FLORESCER

Planto flores: semeio e colho esperanças

            Contemplo o meu jardim, e vejo que as flores brotaram exuberantes pelas copiosas chuvas de verão. Elas me falam, no confronto com o silêncio mórbido provocado pelo confinamento da cidade e da nação, que apesar de tudo, Deus está no comando.
            Então o tempo não é para reclamação, e nunca o será. Não é de críticas exacerbadas, para se arrumar um bode expiatório por causa da recessão, a qual se anuncia intrometida e invasora. Nem de lamentos: a natureza dá o seu recado, e o colorido exuberante das flores diz-nos que sempre é tempo de sorrir e brilhar. Elas brotam, teimosamente brotam. Superam a estiagem porque sabem esperar o seu tempo. E num momento em que a própria vida parece implacável, florescer é o remédio natural que aquieta a alma, e acalma o meu coração.
            Engana-se o poeta que disse: “Se não houver, flores (...)”, pois elas sempre hão. Exuberantes, raquíticas, visíveis, invisíveis, perfumadas ou não, matizadas ou únicas, sempre singularizam a diversidade em que a vida se constrói. E elas falam, e nós seres humanos em tempos tão confusos precisamos ouvi-las. Dizem que se em meio à perspectiva do caos, das pedras, do lixo, da falta d’água, das enchentes, da subida e descida íngremes, da agonia do planeta, do pecado, e, do embrutecimento humano, brotam em renovo, nós podemos sim crer no amanhã. Então, confiantes devemos agir ainda que seja como a “haste que o vento recobre de pó, que a roda apressada amassou, e que o pé distraído pisou (...), deve erguer-se confiante. Sempre existe uma esperança! pois ela aos olhos de Deus tem valor”.
            Como as flores do meu jardim, então, quero florescer sem medo de ser feliz. Apesar de tudo. Afinal, se “Deus em seu tempo faz tudo formoso”, o que se descortina certamente nos fortalecerá.

                                                          Crônica:  Jailson Estevão dos Santos